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A experiência da torcida nas eliminatórias do CBLOL
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A experiência da torcida nas eliminatórias do CBLOL
No último sábado (24), a Riot Games divulgou que, pela primeira vez na história do Campeonato Brasileiro de League Of Legends, as eliminatórias terão a presença da torcida. As séries acontecerão no estúdio da desenvolvedora em São Paulo, na Vila Leopoldina, nos finais de semana do dia 17 de março até 7 de abril, quando acontecerá a grande final. A torcida presencial é tradição nas finais brasileiras desde 2012, quando a Brasil Game Show daquele ano sediou a primeira série presencial de LOL do país — a final do primeiro campeonato brasileiro, conquistada pela vTi Ignis de Mylon, ManaJJ e Alocs.
Desde então, o cenário competitivo do MOBA teve grandes mudanças que tornam os torneios da época praticamente irreconhecíveis — o primeiro estúdio, inaugurado em 2015, a profissionalização das organizações e dos jogadores, o nascimento de ídolos e lendas, a rivalidade entre clubes e o apoio de uma torcida que é fiel não apenas às equipes, mas ao esport em si. A etapa atual do CBLOL trouxe novidades importantes: a fase de pontos agora acontece em formato melhor de três, e as eliminatórias serão por escalada — formato que segue o da Liga Coreana (LCK).
O que há por trás da novidade?
Segundo o gerente de esports e publishing da Riot Games no Brasil, Carlos Antunes, a ideia de trazer a torcida ao estúdio tem muito a ver com celebrar as novidades desse CBLOL. “Além das mudanças de formato, os times têm trazido muita novidade no âmbito técnico e estratégico, o que faz parte do que queríamos provocar em 2018. Agora, vale muito a pena abrir nossas portas e trazer o público para ver o que estamos vendo, também. Queremos que eles participem da forma que acontece. A decisão foi muito em cima do que esse primeiro split tem significado para a comunidade”, afirma.
Acima do ponto de vista da Riot, a presença do público durante as séries decisivas antes da final traz ao jogo não apenas contato, hype e pressão, mas a humanidade que faz o League Of Legends deixar de ser um jogo eletrônico para tornar-se um esporte. A competição se acirra quando a rivalidade entre as equipes é fortificada pela legião de fãs dedicados, e a experiência competitiva se torna única.
A mudança na experiência do jogador
Questionamos ao psicólogo da INTZ E-Sports, Claudio Godoi, sobre a influência da torcida no psicológico dos jogadores. Para ele, a presença dos torcedores sempre foi positiva. “Eu vejo que o público tende a impulsionar muito os jogadores, dar uma energia a mais a eles. “Influencia em um aspecto muito positivo, de eles se darem conta de que não é só aquilo, não é só aquele momento. Por mais que eles se fechem para jogar, ter uma torcida gritando faz com que eles absorvam muito mais do externo, o jogo fica mais interessante. Até por relatos deles próprios, como o Ayel, que diz que fica muito mais empolgado quando tem gente gritando pelas jogadas deles. Dá um pique a mais para eles”, relata.
Claudio diz ainda que, nas finais disputadas pela INTZ de 2016, havia muita torcida tanto a favor quanto contra a equipe — mas que isso não foi um empecilho em nenhum âmbito. “Se incomodar ou não ter o melhor desempenho com pessoas torcendo contra sua equipe vai muito da mentalidade do jogador. Existem players que relaxam com a torcida a favor e crescem com ela contra, pois vem a ideia de querer calar o adversário, aproveitando a sensação de confronto. A gente vê isso no CBLOL, mesmo: quando há alguma jogada bem-sucedida e eles retrucam os gritos adversários com “grita agora!”, opina.
A presença da torcida antes das finais traz outro aspecto importante: a experiência de palco. Tendo acompanhado equipes perto do Circuito Desafiante, como a INTZ Genesis, em 2017, e a INTZ Blue, atualmente, Claudio conta que grande parte do nervosismo em séries com torcida é justamente pela nunca ter jogado naquelas condições. “A antecipação de não saber o que vai ser gera mais ansiedade do que a experiência em si. Quando eles passam por isso, a vivência faz com que eles cresçam muito como profissionais”, afirma.
Teste para outros campeonatos?
Caco explica que a novidade não tem o intuito de ser um teste. “Essa é a primeira vez que faremos um campeonato nacional com torcida em mais de um dia, mas a ideia foi que fechássemos uma experiência completa – e, para a gente, a escalada faz parte da experiência da final. Diferentes pessoas podem escolher diferentes times pra torcer em cada dia, mas todos os dias terá um sabor um pouco mais forte, porque é uma luta pra continuar. Com isso, não temos em mente a pretensão de usar isso como teste”, esclarece.
Apesar da declaração, a medida pode ser o primeiro passo para que os jogos com a presença do público se tornem cada vez mais frequentes no CBLOL, aproximando os jogadores de seus torcedores e deixando claro o quanto a experiência presencial é importante para o esporte eletrônico, tanto do ponto de vista do jogador quanto do espectador.
Desde então, o cenário competitivo do MOBA teve grandes mudanças que tornam os torneios da época praticamente irreconhecíveis — o primeiro estúdio, inaugurado em 2015, a profissionalização das organizações e dos jogadores, o nascimento de ídolos e lendas, a rivalidade entre clubes e o apoio de uma torcida que é fiel não apenas às equipes, mas ao esport em si. A etapa atual do CBLOL trouxe novidades importantes: a fase de pontos agora acontece em formato melhor de três, e as eliminatórias serão por escalada — formato que segue o da Liga Coreana (LCK).
O que há por trás da novidade?
Segundo o gerente de esports e publishing da Riot Games no Brasil, Carlos Antunes, a ideia de trazer a torcida ao estúdio tem muito a ver com celebrar as novidades desse CBLOL. “Além das mudanças de formato, os times têm trazido muita novidade no âmbito técnico e estratégico, o que faz parte do que queríamos provocar em 2018. Agora, vale muito a pena abrir nossas portas e trazer o público para ver o que estamos vendo, também. Queremos que eles participem da forma que acontece. A decisão foi muito em cima do que esse primeiro split tem significado para a comunidade”, afirma.
Acima do ponto de vista da Riot, a presença do público durante as séries decisivas antes da final traz ao jogo não apenas contato, hype e pressão, mas a humanidade que faz o League Of Legends deixar de ser um jogo eletrônico para tornar-se um esporte. A competição se acirra quando a rivalidade entre as equipes é fortificada pela legião de fãs dedicados, e a experiência competitiva se torna única.
A mudança na experiência do jogador
Questionamos ao psicólogo da INTZ E-Sports, Claudio Godoi, sobre a influência da torcida no psicológico dos jogadores. Para ele, a presença dos torcedores sempre foi positiva. “Eu vejo que o público tende a impulsionar muito os jogadores, dar uma energia a mais a eles. “Influencia em um aspecto muito positivo, de eles se darem conta de que não é só aquilo, não é só aquele momento. Por mais que eles se fechem para jogar, ter uma torcida gritando faz com que eles absorvam muito mais do externo, o jogo fica mais interessante. Até por relatos deles próprios, como o Ayel, que diz que fica muito mais empolgado quando tem gente gritando pelas jogadas deles. Dá um pique a mais para eles”, relata.
Claudio diz ainda que, nas finais disputadas pela INTZ de 2016, havia muita torcida tanto a favor quanto contra a equipe — mas que isso não foi um empecilho em nenhum âmbito. “Se incomodar ou não ter o melhor desempenho com pessoas torcendo contra sua equipe vai muito da mentalidade do jogador. Existem players que relaxam com a torcida a favor e crescem com ela contra, pois vem a ideia de querer calar o adversário, aproveitando a sensação de confronto. A gente vê isso no CBLOL, mesmo: quando há alguma jogada bem-sucedida e eles retrucam os gritos adversários com “grita agora!”, opina.
A presença da torcida antes das finais traz outro aspecto importante: a experiência de palco. Tendo acompanhado equipes perto do Circuito Desafiante, como a INTZ Genesis, em 2017, e a INTZ Blue, atualmente, Claudio conta que grande parte do nervosismo em séries com torcida é justamente pela nunca ter jogado naquelas condições. “A antecipação de não saber o que vai ser gera mais ansiedade do que a experiência em si. Quando eles passam por isso, a vivência faz com que eles cresçam muito como profissionais”, afirma.
Teste para outros campeonatos?
Caco explica que a novidade não tem o intuito de ser um teste. “Essa é a primeira vez que faremos um campeonato nacional com torcida em mais de um dia, mas a ideia foi que fechássemos uma experiência completa – e, para a gente, a escalada faz parte da experiência da final. Diferentes pessoas podem escolher diferentes times pra torcer em cada dia, mas todos os dias terá um sabor um pouco mais forte, porque é uma luta pra continuar. Com isso, não temos em mente a pretensão de usar isso como teste”, esclarece.
Apesar da declaração, a medida pode ser o primeiro passo para que os jogos com a presença do público se tornem cada vez mais frequentes no CBLOL, aproximando os jogadores de seus torcedores e deixando claro o quanto a experiência presencial é importante para o esporte eletrônico, tanto do ponto de vista do jogador quanto do espectador.
Sigtrygg
Membro Owner- Mensagens : 697
Curtidas : 54
Nick no LOL : Sigtrygg
Campeão favorito : Elise
Posição principal : Jungler
Idade : 32
Data de inscrição : 22/04/2016
Localização : Cafelândia/SP
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