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kakavel, dono da Team One, fala sobre sucesso e compara jogadores: "o de LoL é mais mimado"
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kakavel, dono da Team One, fala sobre sucesso e compara jogadores: "o de LoL é mais mimado"
Líder isolada no CBLoL, principal equipe de Counter-Strike em solo nacional… o ano da Team One não poderia ser melhor. A organização goiana, fundada em 2004, vive sua melhor fase e o segredo é um só: não há segredo.
“Não tem segredo, é trabalho, esse é o segredo de tudo. Nós como organização temos tentado trazer o de sempre, transparência para os atletas e tranquilidade para trabalhar”, afirmou Alexandre “kakavel” Peres, dono da Team One, em entrevista ao ESPN eSports.
O papo aconteceu durante a MAX5 Cup - de onde a T1 saiu com mais uma taça -, kakavel falou sobre a grande fase, expansão para outras modalidades e também sobre as diferenças entre os jogadores de CS e LoL.
A entrada no League of Legends
kakavel contou que a aventura da Team One no LoL foi fruto de muito estudo. Quando surgiu a oportunidade de comprar a vaga da INTZ Genesis, a organização não desperdiçou. “Nossa ideia de investir no LoL veio com o crescimento e a base que a gente tem no CS. Nós enxergamos que com uma base solidificada poderíamos trabalhar bem também em outra modalidade e por isso investimos no time de LoL”.
Em pouco tempo, a T1 já está no topo, liderando a competição de maneira isolada. Para kakavel, isso é fruto da base forte da equipe e da entrada de reforços pontuais.”Nós sabíamos que tínhamos uma base muito forte, fizemos algumas inserções, o 4LaN e o Brucer, e o trabalho em conjunto trouxe um resultado. É uma surpresa para todos e para nós também a liderança, mas sabíamos que a gente tinha condição de chegar e brigar”, contou.
Quanto a montagem do elenco, o proprietário revelou os requisitos para ser contratado pela equipe. ”Procuramos pessoas não só talentosas no jogo, mas boas pessoas fora dele também, que poderiam trazer tranquilidade para o ambiente de trabalho e experiência para a molecada que estava começando no CBLoL”, contou
“Brucer e 4LaN encaixaram como uma luva nesse quesito. Ambos vieram para serem titulares, mas o Marf também tem jogado e ido muito bem, destaque das partidas que jogou. Não tem segredo, é trabalho, esse é o segredo de tudo. Nós como organização temos tentado trazer o de sempre, transparência para os atletas e tranquilidade para trabalhar”, completou.
A convivência entre os times de CS e LoL
O mês de julho tem sido de calendário cheio para a Team One no Counter-Strike, e por isso, a organização decidiu reunir os jogadores na gaming house, no Alto da Mooca, em São Paulo. Lá, as escalações de Counter-Strike e League of Legends dividem o mesmo teto. Para kakavel, essa experiência é positiva.
Riot Games
4Lan, da Team One, comemora mais uma vez no CBLoL
4Lan, da Team One, comemora mais uma vez no CBLoL
“Essa inserção na gaming house trouxe uma troca de experiências que é muito positiva para os dois lados. A convivência traz um momento de relaxamento, pois você não está só convivendo com seus companheiros de trabalho, você também está convivendo com outras pessoas, o que traz uma certa tranquilidade”, contou. Além disso, o proprietário revelou que era necessário reunir a equipe de CS.
“Nós vimos a necessidade de juntar o time de CS pois chegou um momento em que eles pararam de evoluir e começaram a cair. Com a aquisição do time de LoL e a montagem da gaming house, nós vimos uma oportunidade única de uni-los ao time de CS”, completou.
Jogador de CS é mais sofrido, e o de LoL, mais mimado
Com a convivência, as comparações são inevitáveis. Quando questionado sobre elas, kakavel afirmou que o profissional de LoL é mais mimado que o de CS. ”Querendo ou não, o jogador de CS é mais sofrido do que o de LoL, que vem com todo um apoio já há algum tempo e acaba sendo, entre aspas, mais mimado”, contou.
Sobre os problemas de jogadores de LoL em conviver com as críticas, que gerou polêmica nas últimas semanas, kakavel afirmou que isso se dá por conta da idade . “É a faixa etária. Eles [jogadores de LoL] ainda são um pouco mais imaturos do que os de CS. A crítica é normal, principalmente da mídia, ela está ali para criticar”.
“Para muita gente, receber crítica não é interessante. A turma do CS é muito madura nesse ponto, ela absorve muito bem a crítica e usa como forma de incentivo, e eu tenho falado isso para o pessoal do LoL também, que caso recebam crítica, usem isso como motivação”, completou o proprietário.
Expansão para novas modalidades
O CS e o LoL não são as únicas modalidades onde a Team One quer brilhar. kakavel revelou que a procura por novas empreitadas e constante, mas que a organização estuda muito bem cada uma delas.
“O foco é fazer bem feito o que a gente tem feito, mas nunca deixamos de estar com um olho no mercado. A entrada no LoL foi uma oportunidade que surgiu com a INTZ Genesis a venda, mas desde a nossa fundação estamos trabalhando a ampliação. Chegamos a negociar com Dota, Overwatch, Rainbow Six. Estamos sempre estudando e tentando viabilizar novos projetos, mas com o pé no chão. Não queremos entrar por entrar, o nosso foco é fazer trabalho bem feito e ter uma equipe pronta para disputar qualquer tipo de campeonato”, contou.
Saymon Sampaio/Agência X5
Maluk3 e companhia podem ganhar novos companheiros de Team One em outras modalidades
Maluk3 e companhia podem ganhar novos companheiros de Team One em outras modalidades
Assim como na montagem do LoL, não basta ser um bom jogador para poder vestir a camisa preta e dourada.
“O que a gente acredita é que para qualquer projeto que a gente venha a fazer precisamos não só de grandes talentos e bons jogadores, mas principalmente de boas pessoas. No mercado nacional, que gira muito pouco dinheiro comparado ao mercado internacional, precisamos de pessoas com cabeça muito boa para que a gente mantenha uma estrutura, senão fica um entra e sai, brigas internas, e isso não leva ao sucesso”, contou kakavel.
“Tentamos Dota, Overwatch, buscando pessoas boas. Algumas foi questão financeira e outras identificamos que o grupo se dissolveria com o tempo. A nossa ideia é formar pessoas, não atletas e grandes times. A partir do momento que trabalhamos com grandes pessoas, com certeza teremos grandes times e grandes resultados”, completou.
Recentemente, a Team One anunciou a contratação de João Paulo “Mandrake” Vinhal, um dos principais jogadores de Clash Royale do país.
Participante de todas as etapas
Ativo, kakavel participa de tudo na Team One. Desde as negociações até as partidas. Durante toda a MAX5 Cup, foi ele quem permaneceu atrás dos jogadores durante a partida, como um treinador.
“É interessante uma visão de fora, e eu fui jogador de CS e entendo um pouco do jogo, ajudo na comunicação e algumas decisões. No LoL, comecei a entender mais depois que vim para cá [na gaming house] e passei a implementar algumas conversas entre o time para que o relacionamento melhorasse e não houvesse rusgas”, contou.
Saymon Sampaio/Agência X5
Durante a MAX5 Cup, kakavel ficou junto aos jogadores
Durante a MAX5 Cup, kakavel ficou junto aos jogadores
Segundo o proprietário, essa proximidade é marca da organização. “Nós da Team One temos como ideia de vida a proximidade com tudo. Meus jogadores não são colaboradores da empresa, eles são donos da empresa. Sem eles não existiria Team One. A palavra chave é transparência, todos eles sabem de nossos negócios, o que a gente está fazendo, atrás de que a gente está correndo”.
Compromissos
Para seguir a boa fase, a Team One tem mais compromissos neste mês. A equipe enfrentará a Red Canids neste domingo (16), e só precisa de um empate para se classificar para os playoffs. No Counter-Strike, a equipe tem o Gamers Club Masters, entre os dias 28 e 30 de julho, e a final da Copa Brasil, no dia 31
Em março desse ano, o ESPN eSports publicou uma reportagem mostrando que a Keyd Stars devia uma soma considerável para streamers como Mateus "Yetz" Vieira, Willian "Gordox" Lemos e outros. Quatro meses após a publicação da matéria e nada foi resolvido, porém o clube promete resolver o caso em breve.
O ESPN eSports teve acesso a um grupo de conversa envolvendo todos os streamers e procurou todos os envolvidos na conversa e no imbróglio e levantou que yetz tem em a ver R$ 30 mil, Gordox mais de R$ 50 mil e Murilo "Muca Muriçoca" Cevi R$ 20 mil, isso sem contar dívidas menores com diversos streamers.
No grupo de conversa estão os streamers Gordox, yeTz, Ismael "Pato Papão" Zimerman, Silvio Santos do CS, Muca Muriçoca, Bruno "aXt" Habitzreuter, Flávio "Jukes" Fernandes, Caio "400kg" Lazzaro, Bruno "Amarelito" Eugênio e Neto "Netenho" Cavalcante.
Na conversa, todos os criadores de conteúdo comentam sobre atrasos nos pagamentos e a administração da Keyd por vezes respondia e explicava que a situação tinha a ver com a má fase da Azubu.tv, plataforma de transmissão concorrente do Twitch.tv. Atualmente o site encerrou suas atividades, mas a empresa continua na ativa. O Azubu se uniu ao Hitbox e agora atua como Smashcast, um site de streaming de jogos.
Na ocasião em que tinha contrato com a Azubu, a Keyd atuava como uma “agência de talento” para esses criadores de conteúdo. Era por intermédio do clube que os streamers recebiam o pagamento pelo trabalho feito. De acordo com dados levantados pela reportagem, alguns jogadores chegavam a trabalhar até 16 horas por dia.
O ESPN eSports levantou que Gordox é o jogador que tem o maior valor em a ver com a Keyd, chegando a mais de ao total de R$ 100 mil. A soma chega a esse número pelo fato narrador ser um dos poucos com contrato assinado e que tinha uma cláusula de quebra de contrato no valor de R$ 50 mil – o restante do valor está ligado a meses de trabalho sem recebimento.
ESPN
Gordox em participação no Bate-Bola, da ESPN
Gordox em participação no Bate-Bola, da ESPN
Outro criador que tem uma grande quantia a receber é Muca Muriçoca no qual tem R$ 70 mil em a ver – R$ 20 mil por quatro meses sem receber e R$ 50 mil por quebra de contrato.
Streamer Dívida Pagamento Realizado? Tinha contrato?
400kg R$ 1.000 Não Não
Amarelito R$ 800 Sim Não
Gordox R$ 50 mil + quebra de contrato Não Não
Muca Muriçoca R$ 20 mil+ quebra de contrato Não Sim
yetz R$ 30 mil Não Sim
O ESPN eSports procurou todos os streamers que estavam presentes na conversa. Muitos decidiram não fazer declarações seja para não atrair atenção para o caso, seja por medo de se indispor com o clube e não receber o valor devido. Outros ainda não retornaram às tentativas de contato da reportagem.
Amarelito foi um dos que aceitaram falar sobre a situação. O jogador atualmente atua no Twitch e foi um dos poucos que receberam o que lhe era devido "mas era um valor bem baixo, coisa de 800 reais, se não me engano", disse ele. Entretanto, o jogador disse que antes disso, o contato com a Keyd era complicado. "Atrasavam com muita frequência, coisa de 1, 2 meses. Era sempre um sacrifício solicitar pagamento porque eles simplesmente me ignoravam".
Em declaração sobre a situação, o jogador falou "A única coisa que posso dizer, é que ajudamos os caras, sabemos que receberam nosso dinheiro ou grande parte disso e acho uma sacanagem com quem vive ou pensa em viver do eSports hoje, pessoas assim que mancham nosso cenário. Infelizmente essa é nossa realidade".
Muca Muriçoca
Muca (dir.) em entrevista com Faker (esq.), jogador de League of Legends, no MSI
Muca (dir.) em entrevista com Faker (esq.), jogador de League of Legends, no MSI
Cobrança em público
Recentemente, yetz publicou em sua página no Twitter que sua vida mudaria caso o cubepagasse a ele o dinheiro que lhe é devido. Em poucas o tuíte chegou a mais de mil likes com dezenas de respostas de apoio ao jogador.
Em contato com o ESPN eSports, yetz desabafou dizendo que não sabia mais o que fazer. O jogador alega que recebeu os pagamentos referentes até julho de 2016 e que ainda lhe é devido R$ 30 mil, porém, o jogador não tinha contrato assinado dizendo que existia um contrato base, porém “eles não chegaram a oficializar por que eles enrolaram, enrolaram e não fizeram o contrato”.
Promessa para pagamento
Procurada pelo ESPN eSports, a Keyd Team informou que o processo para pagamento da dívida está próximo. Eduardo Kim, um dos donos da organização, conta que a linha de crédito, prometida para realizar os pagamentos em abril, foi aprovada apenas nessa semana, porém questiona o valor levantado pela reportagem.
Edu diz ainda que "vale reforçar, como dito anteriormente, que valores e condições citadas na matéria não condizem com a realidade. Seguimos em diálogo com os interessados que nos procuram para quitar e negociar de vez o que é necessário, tendo já pago e negociado diversas das pendências que estavam anteriormente abertas - inclusive casos citados na matéria anterior".
Divulgação/Keyd Team
André (dir.) e Edu (esq.), os donos da Keyd
André (dir.) e Edu (esq.), os donos da Keyd
Porque não processaram a Keyd?
Sob ponto de vista jurídico, os jogadores que não têm contrato assinado passam por uma situação delicada, como aponta Leonardo Zanatta, consultor jurídico em direito eletrônico consultado pela ESPN eSports. "Entendo que seja bem difícil reaver os valores em aberto com a Keyd haja vista a inexistência, em primeira análise, de contrato específico. A fragilidade circunstancial das alegações bem como o valor - em tese - defasado deveria ser atualizado e, sem contrato, fica difícil inclusive mensurar tal atualização", explica o advogado.
A falta de contrato pode ainda dificultar o reconhecimento da sua causa. "A constante inobservância de preceitos técnicos mínimos – beirando o amadorismo – coloca em xeque a seriedade que os atletas buscam quando aos olhos do grande cenário", diz.
Leonardo explica quais seriam as medidas que os jogadores precisariam seguir para tentar conseguir reaver o que tinha sido acordado verbalmente. "Caberá a eles buscar exaurir as medidas administrativas junto à Keyd para tentar sanar esse imbróglio. Não havendo outra alternativa, deverão os atletas buscar judicialmente com a subsequente carga probatória e fomentar a ação com toda documentação, relatos, prints, informações que puderem reunir", afirma.
Mesmo em posse dessas 'provas', o especialista em direito eletrônico diz essas peças podem não ser suficientes. "Por se tratar de provas em meio eletrônico, caso estas não sejam adequadamente produzidas, podem, dependendo da situação, promover efeito reverso do pretendido. Certamente será um caso interessante de ser acompanhado", diz o advogado.
Para evitar situações como essa, Leonardo deixa um lembrete da importância de ter um contrato assinado para evitar situações como essa: "Na condição de advogado e consultor, deixo a recomendação para os aspirantes ao estrelato profissional que estejam assessorados. O mesmo vale aos veteranos de caminhada que busquem regularizar uma assessoria jurídica o quanto antes. Não é esperado que o atleta detenha conhecimentos para se blindar desse tipo de situação - e é lamentável que estas ainda aconteçam - mas o importante é ter um profissional que zele pelo seus interesses", finaliza.
“Não tem segredo, é trabalho, esse é o segredo de tudo. Nós como organização temos tentado trazer o de sempre, transparência para os atletas e tranquilidade para trabalhar”, afirmou Alexandre “kakavel” Peres, dono da Team One, em entrevista ao ESPN eSports.
O papo aconteceu durante a MAX5 Cup - de onde a T1 saiu com mais uma taça -, kakavel falou sobre a grande fase, expansão para outras modalidades e também sobre as diferenças entre os jogadores de CS e LoL.
A entrada no League of Legends
kakavel contou que a aventura da Team One no LoL foi fruto de muito estudo. Quando surgiu a oportunidade de comprar a vaga da INTZ Genesis, a organização não desperdiçou. “Nossa ideia de investir no LoL veio com o crescimento e a base que a gente tem no CS. Nós enxergamos que com uma base solidificada poderíamos trabalhar bem também em outra modalidade e por isso investimos no time de LoL”.
Em pouco tempo, a T1 já está no topo, liderando a competição de maneira isolada. Para kakavel, isso é fruto da base forte da equipe e da entrada de reforços pontuais.”Nós sabíamos que tínhamos uma base muito forte, fizemos algumas inserções, o 4LaN e o Brucer, e o trabalho em conjunto trouxe um resultado. É uma surpresa para todos e para nós também a liderança, mas sabíamos que a gente tinha condição de chegar e brigar”, contou.
Quanto a montagem do elenco, o proprietário revelou os requisitos para ser contratado pela equipe. ”Procuramos pessoas não só talentosas no jogo, mas boas pessoas fora dele também, que poderiam trazer tranquilidade para o ambiente de trabalho e experiência para a molecada que estava começando no CBLoL”, contou
“Brucer e 4LaN encaixaram como uma luva nesse quesito. Ambos vieram para serem titulares, mas o Marf também tem jogado e ido muito bem, destaque das partidas que jogou. Não tem segredo, é trabalho, esse é o segredo de tudo. Nós como organização temos tentado trazer o de sempre, transparência para os atletas e tranquilidade para trabalhar”, completou.
A convivência entre os times de CS e LoL
O mês de julho tem sido de calendário cheio para a Team One no Counter-Strike, e por isso, a organização decidiu reunir os jogadores na gaming house, no Alto da Mooca, em São Paulo. Lá, as escalações de Counter-Strike e League of Legends dividem o mesmo teto. Para kakavel, essa experiência é positiva.
Riot Games
4Lan, da Team One, comemora mais uma vez no CBLoL
4Lan, da Team One, comemora mais uma vez no CBLoL
“Essa inserção na gaming house trouxe uma troca de experiências que é muito positiva para os dois lados. A convivência traz um momento de relaxamento, pois você não está só convivendo com seus companheiros de trabalho, você também está convivendo com outras pessoas, o que traz uma certa tranquilidade”, contou. Além disso, o proprietário revelou que era necessário reunir a equipe de CS.
“Nós vimos a necessidade de juntar o time de CS pois chegou um momento em que eles pararam de evoluir e começaram a cair. Com a aquisição do time de LoL e a montagem da gaming house, nós vimos uma oportunidade única de uni-los ao time de CS”, completou.
Jogador de CS é mais sofrido, e o de LoL, mais mimado
Com a convivência, as comparações são inevitáveis. Quando questionado sobre elas, kakavel afirmou que o profissional de LoL é mais mimado que o de CS. ”Querendo ou não, o jogador de CS é mais sofrido do que o de LoL, que vem com todo um apoio já há algum tempo e acaba sendo, entre aspas, mais mimado”, contou.
Sobre os problemas de jogadores de LoL em conviver com as críticas, que gerou polêmica nas últimas semanas, kakavel afirmou que isso se dá por conta da idade . “É a faixa etária. Eles [jogadores de LoL] ainda são um pouco mais imaturos do que os de CS. A crítica é normal, principalmente da mídia, ela está ali para criticar”.
“Para muita gente, receber crítica não é interessante. A turma do CS é muito madura nesse ponto, ela absorve muito bem a crítica e usa como forma de incentivo, e eu tenho falado isso para o pessoal do LoL também, que caso recebam crítica, usem isso como motivação”, completou o proprietário.
Expansão para novas modalidades
O CS e o LoL não são as únicas modalidades onde a Team One quer brilhar. kakavel revelou que a procura por novas empreitadas e constante, mas que a organização estuda muito bem cada uma delas.
“O foco é fazer bem feito o que a gente tem feito, mas nunca deixamos de estar com um olho no mercado. A entrada no LoL foi uma oportunidade que surgiu com a INTZ Genesis a venda, mas desde a nossa fundação estamos trabalhando a ampliação. Chegamos a negociar com Dota, Overwatch, Rainbow Six. Estamos sempre estudando e tentando viabilizar novos projetos, mas com o pé no chão. Não queremos entrar por entrar, o nosso foco é fazer trabalho bem feito e ter uma equipe pronta para disputar qualquer tipo de campeonato”, contou.
Saymon Sampaio/Agência X5
Maluk3 e companhia podem ganhar novos companheiros de Team One em outras modalidades
Maluk3 e companhia podem ganhar novos companheiros de Team One em outras modalidades
Assim como na montagem do LoL, não basta ser um bom jogador para poder vestir a camisa preta e dourada.
“O que a gente acredita é que para qualquer projeto que a gente venha a fazer precisamos não só de grandes talentos e bons jogadores, mas principalmente de boas pessoas. No mercado nacional, que gira muito pouco dinheiro comparado ao mercado internacional, precisamos de pessoas com cabeça muito boa para que a gente mantenha uma estrutura, senão fica um entra e sai, brigas internas, e isso não leva ao sucesso”, contou kakavel.
“Tentamos Dota, Overwatch, buscando pessoas boas. Algumas foi questão financeira e outras identificamos que o grupo se dissolveria com o tempo. A nossa ideia é formar pessoas, não atletas e grandes times. A partir do momento que trabalhamos com grandes pessoas, com certeza teremos grandes times e grandes resultados”, completou.
Recentemente, a Team One anunciou a contratação de João Paulo “Mandrake” Vinhal, um dos principais jogadores de Clash Royale do país.
Participante de todas as etapas
Ativo, kakavel participa de tudo na Team One. Desde as negociações até as partidas. Durante toda a MAX5 Cup, foi ele quem permaneceu atrás dos jogadores durante a partida, como um treinador.
“É interessante uma visão de fora, e eu fui jogador de CS e entendo um pouco do jogo, ajudo na comunicação e algumas decisões. No LoL, comecei a entender mais depois que vim para cá [na gaming house] e passei a implementar algumas conversas entre o time para que o relacionamento melhorasse e não houvesse rusgas”, contou.
Saymon Sampaio/Agência X5
Durante a MAX5 Cup, kakavel ficou junto aos jogadores
Durante a MAX5 Cup, kakavel ficou junto aos jogadores
Segundo o proprietário, essa proximidade é marca da organização. “Nós da Team One temos como ideia de vida a proximidade com tudo. Meus jogadores não são colaboradores da empresa, eles são donos da empresa. Sem eles não existiria Team One. A palavra chave é transparência, todos eles sabem de nossos negócios, o que a gente está fazendo, atrás de que a gente está correndo”.
Compromissos
Para seguir a boa fase, a Team One tem mais compromissos neste mês. A equipe enfrentará a Red Canids neste domingo (16), e só precisa de um empate para se classificar para os playoffs. No Counter-Strike, a equipe tem o Gamers Club Masters, entre os dias 28 e 30 de julho, e a final da Copa Brasil, no dia 31
Em março desse ano, o ESPN eSports publicou uma reportagem mostrando que a Keyd Stars devia uma soma considerável para streamers como Mateus "Yetz" Vieira, Willian "Gordox" Lemos e outros. Quatro meses após a publicação da matéria e nada foi resolvido, porém o clube promete resolver o caso em breve.
O ESPN eSports teve acesso a um grupo de conversa envolvendo todos os streamers e procurou todos os envolvidos na conversa e no imbróglio e levantou que yetz tem em a ver R$ 30 mil, Gordox mais de R$ 50 mil e Murilo "Muca Muriçoca" Cevi R$ 20 mil, isso sem contar dívidas menores com diversos streamers.
No grupo de conversa estão os streamers Gordox, yeTz, Ismael "Pato Papão" Zimerman, Silvio Santos do CS, Muca Muriçoca, Bruno "aXt" Habitzreuter, Flávio "Jukes" Fernandes, Caio "400kg" Lazzaro, Bruno "Amarelito" Eugênio e Neto "Netenho" Cavalcante.
Na conversa, todos os criadores de conteúdo comentam sobre atrasos nos pagamentos e a administração da Keyd por vezes respondia e explicava que a situação tinha a ver com a má fase da Azubu.tv, plataforma de transmissão concorrente do Twitch.tv. Atualmente o site encerrou suas atividades, mas a empresa continua na ativa. O Azubu se uniu ao Hitbox e agora atua como Smashcast, um site de streaming de jogos.
Na ocasião em que tinha contrato com a Azubu, a Keyd atuava como uma “agência de talento” para esses criadores de conteúdo. Era por intermédio do clube que os streamers recebiam o pagamento pelo trabalho feito. De acordo com dados levantados pela reportagem, alguns jogadores chegavam a trabalhar até 16 horas por dia.
O ESPN eSports levantou que Gordox é o jogador que tem o maior valor em a ver com a Keyd, chegando a mais de ao total de R$ 100 mil. A soma chega a esse número pelo fato narrador ser um dos poucos com contrato assinado e que tinha uma cláusula de quebra de contrato no valor de R$ 50 mil – o restante do valor está ligado a meses de trabalho sem recebimento.
ESPN
Gordox em participação no Bate-Bola, da ESPN
Gordox em participação no Bate-Bola, da ESPN
Outro criador que tem uma grande quantia a receber é Muca Muriçoca no qual tem R$ 70 mil em a ver – R$ 20 mil por quatro meses sem receber e R$ 50 mil por quebra de contrato.
Streamer Dívida Pagamento Realizado? Tinha contrato?
400kg R$ 1.000 Não Não
Amarelito R$ 800 Sim Não
Gordox R$ 50 mil + quebra de contrato Não Não
Muca Muriçoca R$ 20 mil+ quebra de contrato Não Sim
yetz R$ 30 mil Não Sim
O ESPN eSports procurou todos os streamers que estavam presentes na conversa. Muitos decidiram não fazer declarações seja para não atrair atenção para o caso, seja por medo de se indispor com o clube e não receber o valor devido. Outros ainda não retornaram às tentativas de contato da reportagem.
Amarelito foi um dos que aceitaram falar sobre a situação. O jogador atualmente atua no Twitch e foi um dos poucos que receberam o que lhe era devido "mas era um valor bem baixo, coisa de 800 reais, se não me engano", disse ele. Entretanto, o jogador disse que antes disso, o contato com a Keyd era complicado. "Atrasavam com muita frequência, coisa de 1, 2 meses. Era sempre um sacrifício solicitar pagamento porque eles simplesmente me ignoravam".
Em declaração sobre a situação, o jogador falou "A única coisa que posso dizer, é que ajudamos os caras, sabemos que receberam nosso dinheiro ou grande parte disso e acho uma sacanagem com quem vive ou pensa em viver do eSports hoje, pessoas assim que mancham nosso cenário. Infelizmente essa é nossa realidade".
Muca Muriçoca
Muca (dir.) em entrevista com Faker (esq.), jogador de League of Legends, no MSI
Muca (dir.) em entrevista com Faker (esq.), jogador de League of Legends, no MSI
Cobrança em público
Recentemente, yetz publicou em sua página no Twitter que sua vida mudaria caso o cubepagasse a ele o dinheiro que lhe é devido. Em poucas o tuíte chegou a mais de mil likes com dezenas de respostas de apoio ao jogador.
Em contato com o ESPN eSports, yetz desabafou dizendo que não sabia mais o que fazer. O jogador alega que recebeu os pagamentos referentes até julho de 2016 e que ainda lhe é devido R$ 30 mil, porém, o jogador não tinha contrato assinado dizendo que existia um contrato base, porém “eles não chegaram a oficializar por que eles enrolaram, enrolaram e não fizeram o contrato”.
Promessa para pagamento
Procurada pelo ESPN eSports, a Keyd Team informou que o processo para pagamento da dívida está próximo. Eduardo Kim, um dos donos da organização, conta que a linha de crédito, prometida para realizar os pagamentos em abril, foi aprovada apenas nessa semana, porém questiona o valor levantado pela reportagem.
Edu diz ainda que "vale reforçar, como dito anteriormente, que valores e condições citadas na matéria não condizem com a realidade. Seguimos em diálogo com os interessados que nos procuram para quitar e negociar de vez o que é necessário, tendo já pago e negociado diversas das pendências que estavam anteriormente abertas - inclusive casos citados na matéria anterior".
Divulgação/Keyd Team
André (dir.) e Edu (esq.), os donos da Keyd
André (dir.) e Edu (esq.), os donos da Keyd
Porque não processaram a Keyd?
Sob ponto de vista jurídico, os jogadores que não têm contrato assinado passam por uma situação delicada, como aponta Leonardo Zanatta, consultor jurídico em direito eletrônico consultado pela ESPN eSports. "Entendo que seja bem difícil reaver os valores em aberto com a Keyd haja vista a inexistência, em primeira análise, de contrato específico. A fragilidade circunstancial das alegações bem como o valor - em tese - defasado deveria ser atualizado e, sem contrato, fica difícil inclusive mensurar tal atualização", explica o advogado.
A falta de contrato pode ainda dificultar o reconhecimento da sua causa. "A constante inobservância de preceitos técnicos mínimos – beirando o amadorismo – coloca em xeque a seriedade que os atletas buscam quando aos olhos do grande cenário", diz.
Leonardo explica quais seriam as medidas que os jogadores precisariam seguir para tentar conseguir reaver o que tinha sido acordado verbalmente. "Caberá a eles buscar exaurir as medidas administrativas junto à Keyd para tentar sanar esse imbróglio. Não havendo outra alternativa, deverão os atletas buscar judicialmente com a subsequente carga probatória e fomentar a ação com toda documentação, relatos, prints, informações que puderem reunir", afirma.
Mesmo em posse dessas 'provas', o especialista em direito eletrônico diz essas peças podem não ser suficientes. "Por se tratar de provas em meio eletrônico, caso estas não sejam adequadamente produzidas, podem, dependendo da situação, promover efeito reverso do pretendido. Certamente será um caso interessante de ser acompanhado", diz o advogado.
Para evitar situações como essa, Leonardo deixa um lembrete da importância de ter um contrato assinado para evitar situações como essa: "Na condição de advogado e consultor, deixo a recomendação para os aspirantes ao estrelato profissional que estejam assessorados. O mesmo vale aos veteranos de caminhada que busquem regularizar uma assessoria jurídica o quanto antes. Não é esperado que o atleta detenha conhecimentos para se blindar desse tipo de situação - e é lamentável que estas ainda aconteçam - mas o importante é ter um profissional que zele pelo seus interesses", finaliza.
energy01
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Posição principal : Support
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