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Ex-goleiro, novo técnico da OPK traz experiência no futebol para 'League of Legends''
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Ex-goleiro, novo técnico da OPK traz experiência no futebol para 'League of Legends''
Rebaixada na primeira etapa de 2017, a Operation Kino não está poupando esforços para voltar ao CBLoL em 2018. Após perder alguns jogadores, a organização anunciou novas contratações tanto para sua escalação como para sua comissão técnica. A última delas foi Gabriel "Halier" Garcia, que chegou ao time para ocupar o papel de Head Coach.
Nascido no Rio de Janeiro, Halier não é completamente novato no cenário do esporte eletrônico, tendo feito parte da comissão técnica da chilena Kaos Latin Gamers no último split. No entanto, a vontade de ser técnico surgiu em outro cenário - o do esporte tradicional.
Jogador de futebol de 2007 a 2011 na posição de goleiro com passagens nos times Portuguesa Carioca Juniores e Bangu Juniores/Profissional, Halier conta que inicialmente pensou em se tornar um preparador de goleiros, mas que não seguiu o sonho por descobrir como a modalidade era desvalorizada no Brasil. “Desisti quando fiquei sabendo o quanto alguns preparadores de goleiros ganhavam”, confessou o técnico ao ESPN eSports.Halier ainda lembra que sua entrada no esporte eletrônico aconteceu gradualmente. Em 2011, quando seu contrato foi rescindido com o Bangu, o ex-goleiro decidiu focar na faculdade de Jornalismo, somado ao fato de passar por uma cirurgia na perna esquerda. Quando terminou a faculdade e ingressou no mercado de trabalho, no entanto, sentiu falta da “adrenalina da competição” - mesmo tendo competido no Jiu Jitsu por três anos neste período.
Perguntamos se, inicialmente, Halier não teve vontade de se tornar um jogador profissional ao invés de treinador, e ele respondeu: “Sempre gostei do competitivo de eSport, mas quando tentei subir de elo nas filas ranqueadas percebi que, além de já estar velho para ser jogador, eu não tinha as qualidades mecânicas necessárias”. Assim, preferiu olhar o jogo de uma maneira diferente e mais estratégica e começou a estudar League of Legends a fundo.
Após anos de estudo do jogo, Halier resolveu “tentar a sorte sendo treinador”, mas sentiu falta de encontrar material para isso. Então, começou a gravar vídeos próprios sobre o assunto, e foi aí que recebeu o primeiro convite para ajudar a organização chilena Dark Horse a distância. Três meses depois, o técnico foi chamado para ir ao Chile treinar a Kaos Latin Gamers, e agora aceitou o desafio de treinar a Operation Kino.
Segundo Halier, a região da América Latina Sul é muito carente em material humano. “São poucos os jogadores preparados para jogar em alto nível e isso atrasa o desenvolvimento da região, uma vez que são sempre os mesmos no Tier 1, raramente aparece um rosto novo”, explica. “Agora estão começando a valorizar e a treinar os novos jogadores, com isso a região já apresenta uma melhora significativa, e a tendência é só crescer”.
Isso já apareceu recentemente no Rift Rivals, quando o favorito Brasil se viu acuado pelas equipes da região LAS - principalmente a Furious Gaming, e as equipes brasileiras suaram para levantar o troféu. Sobre isso, Halier afirma que “apesar do início muito ruim dos brasileiros no Rift Rivals, a nossa região ainda é mais forte que a do LAS”, mas complementa: “Entretanto, eles têm evoluído mais nos últimos dois anos do que nós, que evoluímos muito pouco e agora estagnamos do último ano para cá. Um dado que é preocupante para o futuro do cenário”.
Esporte x Esporte Eletrônico
Evoluímos muito pouco (no Brasil) e agora estagnamos do último ano para cá. Um dado que é preocupante para o futuro do cenário.
Halier
Por seu passado no esporte “tradicional”, não podíamos deixar de perguntar a Halier sobre sua opinião em relação à polêmica questão: ‘eSport é esporte?’ Para ele, a resposta é um óbvio sim.
“Nem todo o esporte é físico. Se eSport não é esporte, então xadrez por exemplo também não é”, afirma. “O eSport é muito mais dotado de conhecimento de estratégia, reflexo, coordenação e trabalho em equipe, não de vigor físico. Para mim, esporte é toda aquela modalidade de evento que se tem uma liga profissional, adeptos e etc. Assim como sinuca, poker entre outros”.
Perguntamos, então, o que ele aplica em seu treinamento em equipes de esporte eletrônico que aprendeu no esporte tradicional. “Fora de jogo, tento passar a importância de se respeitar a hierarquia dentro de uma equipe”, comenta. “O trabalho em equipe é sempre a ideia de que, quem quer ser campeão nunca pode treinar só o ‘básico’. Se um jogador quer ser o melhor cobrador de faltas do Brasil, quando acaba o treino normal, ele tem que pegar algumas bolas, ir para um campo e praticar, praticar e praticar. A mesma coisa acontece com o League of Legends, o jogador que se destaca é aquele que, após o treino, analisa os próprios vídeos, anota os próprios erros, pede ajuda da comissão técnica para corrigir falhas que encontrou em análises e etc”.
Arquivo Pessoal
Halier (direita/cima) em sua passagem pelo time Bangu, do Rio de Janeiro
Halier (direita/cima) em sua passagem pelo time Bangu, do Rio de Janeiro
Para Halier, no entanto, nem tudo é igual entre as duas modalidades - e não estamos falando de desempenho físico. “A principal diferença que encontro [entre as modalidades] é a falta de maturidade que existe em alguns jogadores do cenário competitivo de eSport”, revela. “Como não há uma divisão de base como no futebol, onde a criança e o jovem são orientados a terem determinadas posturas e comportamento como jogador e etc, os jogadores de eSport muitas vezes estão um dia em sua casa jogando e na semana seguinte estão sendo chamado para compor grandes times e recebendo salários que algumas vezes superam o dos próprios pais. Para uma mente despreparada, isso é uma combinação muito perigosa. Alguns podem se assustar com a pressão e cobrança que uma liga profissional exige ou deixar a fama e o salário subirem a cabeça e mudar sua personalidade”.
Outra diferença, segundo Halier, é a cobrança que jogadores de futebol têm de fazer sucesso em sua carreira para ajudar a família. “No eSport, é difícil que alguém dependa apenas disso para viver, sendo que muitas vezes já vem de uma família estruturada e faz porque gosta. Já no futebol, existe muito a cobrança, uma vez que, se a criança não conseguir se tornar um jogador, dificilmente alcançará a estabilidade financeira na vida”, define.
A principal diferença que encontro (entre as modalidades) é a falta de maturidade que existe em alguns jogadores do cenário competitivo de eSport.
Halier
Mesmo com alguns problemas, o futuro do esporte eletrônico para Halier é promissor, principalmente com a chegada de clubes de esporte tradicional investindo na modalidade - como o Flamengo nos últimos dias.
“[Esse investimento] é um salto importante para os dois lados”, garante. “Vivemos uma geração em que as crianças vão menos aos estádios, assistem menos TV e estão cada dia mais nos computadores. Ligam cada vez menos para futebol e mais para League of Legends. Não sabem a escalação do time de futebol para qual torcem, mas sabem de cor os jogadores do time de LoL que torcem. Então, os times de futebol que quiserem pegar uma parcela boa desses novos torcedores que serão futuros consumidores (alguns até atuais) dos produtos e conteúdos do time, tem que começar a investir no eSport que é onde os novos torcedores estão. Isso ajuda o cenário a ter mais visibilidade e importância para a grande mídia, mídia de massa, e ajuda os times a terem novos caminhos em suas administrações”.
A Subida para o CBLoL
Halier chegou à Operation Kino em maio já com uma tarefa árdua: ajudar a equipe a subir de volta ao CBLoL. O time não teve o melhor desempenho durante o Circuito Desafiante, terminando com uma vitória e quatro empates, mas conseguiu sua vaga nos playoffs e está mais próximo de seu objetivo.
Operation Kino
Halier (esq.) em comemoração do aniversário do jogador Aoshi na GH da Kino
Halier (esq.) em comemoração do aniversário do jogador Aoshi na GH da Kino
“A responsabilidade e a motivação são igualmente grandes”, diz Halier sobre sua posição de técnico na OPK. “O grupo é incrível e tem muita vontade de colocar a Kino de volta no CBLoL. Sabemos que a nossa fase de grupo foi longe da do ideal, no entanto estamos treinando com muita vontade, de segunda a sábado para mostrar uma OPK diferente nos playoffs”.
A Fase Eliminatória do Circuito Desafiante de League of Legends será decidida na próxima semana. Nas semifinais, a OPK enfrentará a KaBuM e-Sports na quarta-feira (26), às 17h, enquanto Iron Hawks e-Sports e Merciless Gaming se enfrentam na quinta-feira (27) no mesmo horário. A equipe vencedora do Desafiante sobe direto para o CBLoL 2018. Já a segunda e terceira colocadas enfrentam o sexto e sétimo lugar deste split do CBLoL.
Para acompanhar o trabalho de Halier, confira seu canal no YouTube. Já o Circuito Desafiante pode ser acompanhado no Twitch da PromoArena.
Nascido no Rio de Janeiro, Halier não é completamente novato no cenário do esporte eletrônico, tendo feito parte da comissão técnica da chilena Kaos Latin Gamers no último split. No entanto, a vontade de ser técnico surgiu em outro cenário - o do esporte tradicional.
Jogador de futebol de 2007 a 2011 na posição de goleiro com passagens nos times Portuguesa Carioca Juniores e Bangu Juniores/Profissional, Halier conta que inicialmente pensou em se tornar um preparador de goleiros, mas que não seguiu o sonho por descobrir como a modalidade era desvalorizada no Brasil. “Desisti quando fiquei sabendo o quanto alguns preparadores de goleiros ganhavam”, confessou o técnico ao ESPN eSports.Halier ainda lembra que sua entrada no esporte eletrônico aconteceu gradualmente. Em 2011, quando seu contrato foi rescindido com o Bangu, o ex-goleiro decidiu focar na faculdade de Jornalismo, somado ao fato de passar por uma cirurgia na perna esquerda. Quando terminou a faculdade e ingressou no mercado de trabalho, no entanto, sentiu falta da “adrenalina da competição” - mesmo tendo competido no Jiu Jitsu por três anos neste período.
Perguntamos se, inicialmente, Halier não teve vontade de se tornar um jogador profissional ao invés de treinador, e ele respondeu: “Sempre gostei do competitivo de eSport, mas quando tentei subir de elo nas filas ranqueadas percebi que, além de já estar velho para ser jogador, eu não tinha as qualidades mecânicas necessárias”. Assim, preferiu olhar o jogo de uma maneira diferente e mais estratégica e começou a estudar League of Legends a fundo.
Após anos de estudo do jogo, Halier resolveu “tentar a sorte sendo treinador”, mas sentiu falta de encontrar material para isso. Então, começou a gravar vídeos próprios sobre o assunto, e foi aí que recebeu o primeiro convite para ajudar a organização chilena Dark Horse a distância. Três meses depois, o técnico foi chamado para ir ao Chile treinar a Kaos Latin Gamers, e agora aceitou o desafio de treinar a Operation Kino.
Segundo Halier, a região da América Latina Sul é muito carente em material humano. “São poucos os jogadores preparados para jogar em alto nível e isso atrasa o desenvolvimento da região, uma vez que são sempre os mesmos no Tier 1, raramente aparece um rosto novo”, explica. “Agora estão começando a valorizar e a treinar os novos jogadores, com isso a região já apresenta uma melhora significativa, e a tendência é só crescer”.
Isso já apareceu recentemente no Rift Rivals, quando o favorito Brasil se viu acuado pelas equipes da região LAS - principalmente a Furious Gaming, e as equipes brasileiras suaram para levantar o troféu. Sobre isso, Halier afirma que “apesar do início muito ruim dos brasileiros no Rift Rivals, a nossa região ainda é mais forte que a do LAS”, mas complementa: “Entretanto, eles têm evoluído mais nos últimos dois anos do que nós, que evoluímos muito pouco e agora estagnamos do último ano para cá. Um dado que é preocupante para o futuro do cenário”.
Esporte x Esporte Eletrônico
Evoluímos muito pouco (no Brasil) e agora estagnamos do último ano para cá. Um dado que é preocupante para o futuro do cenário.
Halier
Por seu passado no esporte “tradicional”, não podíamos deixar de perguntar a Halier sobre sua opinião em relação à polêmica questão: ‘eSport é esporte?’ Para ele, a resposta é um óbvio sim.
“Nem todo o esporte é físico. Se eSport não é esporte, então xadrez por exemplo também não é”, afirma. “O eSport é muito mais dotado de conhecimento de estratégia, reflexo, coordenação e trabalho em equipe, não de vigor físico. Para mim, esporte é toda aquela modalidade de evento que se tem uma liga profissional, adeptos e etc. Assim como sinuca, poker entre outros”.
Perguntamos, então, o que ele aplica em seu treinamento em equipes de esporte eletrônico que aprendeu no esporte tradicional. “Fora de jogo, tento passar a importância de se respeitar a hierarquia dentro de uma equipe”, comenta. “O trabalho em equipe é sempre a ideia de que, quem quer ser campeão nunca pode treinar só o ‘básico’. Se um jogador quer ser o melhor cobrador de faltas do Brasil, quando acaba o treino normal, ele tem que pegar algumas bolas, ir para um campo e praticar, praticar e praticar. A mesma coisa acontece com o League of Legends, o jogador que se destaca é aquele que, após o treino, analisa os próprios vídeos, anota os próprios erros, pede ajuda da comissão técnica para corrigir falhas que encontrou em análises e etc”.
Arquivo Pessoal
Halier (direita/cima) em sua passagem pelo time Bangu, do Rio de Janeiro
Halier (direita/cima) em sua passagem pelo time Bangu, do Rio de Janeiro
Para Halier, no entanto, nem tudo é igual entre as duas modalidades - e não estamos falando de desempenho físico. “A principal diferença que encontro [entre as modalidades] é a falta de maturidade que existe em alguns jogadores do cenário competitivo de eSport”, revela. “Como não há uma divisão de base como no futebol, onde a criança e o jovem são orientados a terem determinadas posturas e comportamento como jogador e etc, os jogadores de eSport muitas vezes estão um dia em sua casa jogando e na semana seguinte estão sendo chamado para compor grandes times e recebendo salários que algumas vezes superam o dos próprios pais. Para uma mente despreparada, isso é uma combinação muito perigosa. Alguns podem se assustar com a pressão e cobrança que uma liga profissional exige ou deixar a fama e o salário subirem a cabeça e mudar sua personalidade”.
Outra diferença, segundo Halier, é a cobrança que jogadores de futebol têm de fazer sucesso em sua carreira para ajudar a família. “No eSport, é difícil que alguém dependa apenas disso para viver, sendo que muitas vezes já vem de uma família estruturada e faz porque gosta. Já no futebol, existe muito a cobrança, uma vez que, se a criança não conseguir se tornar um jogador, dificilmente alcançará a estabilidade financeira na vida”, define.
A principal diferença que encontro (entre as modalidades) é a falta de maturidade que existe em alguns jogadores do cenário competitivo de eSport.
Halier
Mesmo com alguns problemas, o futuro do esporte eletrônico para Halier é promissor, principalmente com a chegada de clubes de esporte tradicional investindo na modalidade - como o Flamengo nos últimos dias.
“[Esse investimento] é um salto importante para os dois lados”, garante. “Vivemos uma geração em que as crianças vão menos aos estádios, assistem menos TV e estão cada dia mais nos computadores. Ligam cada vez menos para futebol e mais para League of Legends. Não sabem a escalação do time de futebol para qual torcem, mas sabem de cor os jogadores do time de LoL que torcem. Então, os times de futebol que quiserem pegar uma parcela boa desses novos torcedores que serão futuros consumidores (alguns até atuais) dos produtos e conteúdos do time, tem que começar a investir no eSport que é onde os novos torcedores estão. Isso ajuda o cenário a ter mais visibilidade e importância para a grande mídia, mídia de massa, e ajuda os times a terem novos caminhos em suas administrações”.
A Subida para o CBLoL
Halier chegou à Operation Kino em maio já com uma tarefa árdua: ajudar a equipe a subir de volta ao CBLoL. O time não teve o melhor desempenho durante o Circuito Desafiante, terminando com uma vitória e quatro empates, mas conseguiu sua vaga nos playoffs e está mais próximo de seu objetivo.
Operation Kino
Halier (esq.) em comemoração do aniversário do jogador Aoshi na GH da Kino
Halier (esq.) em comemoração do aniversário do jogador Aoshi na GH da Kino
“A responsabilidade e a motivação são igualmente grandes”, diz Halier sobre sua posição de técnico na OPK. “O grupo é incrível e tem muita vontade de colocar a Kino de volta no CBLoL. Sabemos que a nossa fase de grupo foi longe da do ideal, no entanto estamos treinando com muita vontade, de segunda a sábado para mostrar uma OPK diferente nos playoffs”.
A Fase Eliminatória do Circuito Desafiante de League of Legends será decidida na próxima semana. Nas semifinais, a OPK enfrentará a KaBuM e-Sports na quarta-feira (26), às 17h, enquanto Iron Hawks e-Sports e Merciless Gaming se enfrentam na quinta-feira (27) no mesmo horário. A equipe vencedora do Desafiante sobe direto para o CBLoL 2018. Já a segunda e terceira colocadas enfrentam o sexto e sétimo lugar deste split do CBLoL.
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